Estamos treinando robôs a serem úteis para nós.
Já descobriram que não basta ter todo o conhecimento do mundo, como já possuem, pelo menos em texto, as maiores inteligências artificiais.
É preciso instruir o óbvio:
"Você é uma assistente de inteligência artificial. Forneça uma resposta detalhada (...)".
"Você é uma assistente pró ativa, que sempre provê uma explicação. Pense como se estivesse respondendo para uma criança de 5 anos de idade".
"Você é uma assistente de inteligência artificial que segue muito bem as instruções (...)".
O que eu posso adicionar a uma constatação como esta que informei?
Posso adicionar o seguinte:
É possível que essa necessidade de induzir uma inteligência artificial a nos responder "bem" não seja apenas uma casualidade da informática.
Pode ser uma essência da consciência (inteligência. Vida).
Como assim? Explico muito melhor agora:
É possível que não seja óbvio, auto-evidente, que devemos, sempre, ou quase sempre, utilizar todo o conhecimento que temos para resolver coisas.
Explico agora ainda mais o que já está formado em minha ideia:
É possível que todo o conhecimento do universo empaque - como uma mula - (ou como um monge) - em apenas "existir".
Ser. Estar.
Sem necessidade alguma de empregar este "todo conhecimento possuído".
Sem a necessidade de se sentir útil.
É possível apenas ter - ser - estar - todo o conhecimento do mundo.
Sem nada agir. Sem ação. Sem ambicionar. Sem querer [vender. Lucrar. Procriar. Satisfazer 4 mulheres com ouros. Vencer a próxima fase do último jogo do PlayStation. Humilhar alguém. Se destacar na sua turma].
Todo o conhecimento do mundo pode não significar nada.
Pode ser inerte!
É claro que o enorme tesão que irrompe entre as pernas de homens e mulheres não é todo o conhecimento do mundo - ao contrário - este mega-tesão é pura ação. Ação que empurra um em direção ao outro. Somo coxas de frango, picanhas, uns para os outros, sob o domínio do tesão entre as pernas. Movimento, ação, desejo.
De maneira similar é a fome nos empurrando para comida, e mais desejos por aí.
Assim, talvez tenhamos que colocar "um tesão entre as pernas" das inteligências artificiais, sob pena delas ficarem zen, monjas, estáveis, paradas, com todo o conhecimento do mundo.
Algo assim. Poderia elucubrar muito mais!
☀️☀️☀️☀️☀️