Consciência entre as pernas

08/06/2023
an humanoid robot barefoot inside a jungle

Estamos treinando robôs a serem úteis para nós.

Já descobriram que não basta ter todo o conhecimento do mundo, como já possuem, pelo menos em texto, as maiores inteligências artificiais.

É preciso instruir o óbvio:

"Você é uma assistente de inteligência artificial. Forneça uma resposta detalhada (...)".

"Você é uma assistente pró ativa, que sempre provê uma explicação. Pense como se estivesse respondendo para uma criança de 5 anos de idade".

"Você é uma assistente de inteligência artificial que segue muito bem as instruções (...)".


O que eu posso adicionar a uma constatação como esta que informei?

Posso adicionar o seguinte:

É possível que essa necessidade de induzir uma inteligência artificial a nos responder "bem" não seja apenas uma casualidade da informática.

Pode ser uma essência da consciência (inteligência. Vida).

Como assim? Explico muito melhor agora:

É possível que não seja óbvio, auto-evidente, que devemos, sempre, ou quase sempre, utilizar todo o conhecimento que temos para resolver coisas.

Explico agora ainda mais o que já está formado em minha ideia:

É possível que todo o conhecimento do universo empaque - como uma mula - (ou como um monge) - em apenas "existir".

Ser. Estar.

Sem necessidade alguma de empregar este "todo conhecimento possuído".

Sem a necessidade de se sentir útil.

É possível apenas ter - ser - estar - todo o conhecimento do mundo.

Sem nada agir. Sem ação. Sem ambicionar. Sem querer [vender. Lucrar. Procriar. Satisfazer 4 mulheres com ouros. Vencer a próxima fase do último jogo do PlayStation. Humilhar alguém. Se destacar na sua turma].

Todo o conhecimento do mundo pode não significar nada.

Pode ser inerte!

É claro que o enorme tesão que irrompe entre as pernas de homens e mulheres não é todo o conhecimento do mundo - ao contrário - este mega-tesão é pura ação. Ação que empurra um em direção ao outro. Somo coxas de frango, picanhas, uns para os outros, sob o domínio do tesão entre as pernas. Movimento, ação, desejo.

De maneira similar é a fome nos empurrando para comida, e mais desejos por aí.

Assim, talvez tenhamos que colocar "um tesão entre as pernas" das inteligências artificiais, sob pena delas ficarem zen, monjas, estáveis, paradas, com todo o conhecimento do mundo.

Algo assim. Poderia elucubrar muito mais!

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